sexta-feira, 9 de novembro de 2012

"Já não te chamarás Jacó, e sim Israel",
Fora-lhe dito isto pelo anjo Emanuel.
Jacó lutara com Deus, lutara e prevalecera:
Sua bênção já em suas mãos
Era tão grande, maior do que ele imaginara,
Seu caráter Deus mudara!

Em sua coxa tocara. E, agora,
Ao andar, para caminhar teria de se apoiar.
Um bordão em sua mão
O faria sempre lembrar
Seu novo nome: Israel! Era príncipe de Deus!
Seu alvo agora era o céu!

Logo encontra Esaú, e com ele acerta as contas:
Pede perdão com seu beijo, seu abraço fraternal.
E a presença celestial do mesmo Deus de Abraão
Lhes enche o coração.

E choram, se perdoam quando se encontram.
Esaú tem seus soldados:
São quatrocentos valentes, armados até os dentes,
Que vieram para lutar.

Mas com o perdão, não há morte,
O amor só indica o norte da bondade do Senhor!
E os soldados? Esaú oferece para proteção a Israel,
Sua família, seus ? Filhos, na terra de leite e mel,
Até chegar a Isaque.
Mas Jacó diz ao irmão:
"Podes partir com teu exército,
Voltar para o teu deserto.

Obrigado, meu irmão!"
Vou em caminho, devagar,
No passo das tenras crianças,
Parando pelo caminho, a paisagem admirando,
Aos pequeninos ensinando
À casa do Pai vou chegar,
Lá eu quero te encontrar!"

Pai, quero, no caminho para a terra prometida, oferecer perdão
aos que me maltrataram e pedir perdão àqueles a quem
ofendi. Ajuda-me a ter um coração perdoador.
 Amém.