segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO


O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no

assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns

serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai

dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo

tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.

Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma

pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no

varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O

varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços certavam o

alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela

brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande

espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.


O pai, então, lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.

O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos...


Moral da história

Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras.

Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações.

Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos.

Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter.

Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino

Um comentário:

  1. Oi amor é lindo seu blog...Agora vai me ajudar a fazer o meu....

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